Luto - 24/05/2021 13:42

"Morreu fazendo o que amava", diz irmão de catarinense morto em salto de base jump no RJ

Eduardo "Sorriso" já foi vice-campeão brasileiro de escalada e praticava base jump há cerca de dois anos
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Foto: Redes sociais, Reprodução
O joinvilense Eduardo Giovani Carvalho da Silva morreu no último sábado (22) durante um salto de base jump no Rio de Janeiro. Aos 36 anos, ele foi um atleta reconhecido nacionalmente na escalada esportiva e, desde a infância, um apaixonado por aventura.

Segundo o irmão, Fernando Augusto Carvalho da Silva, desde pequeno o caçula da família gostava de subir em árvores, muros e no telhado da casa dos pais.

A brincadeira virou coisa séria quando cresceu. Foi campeão catarinense e vice-campeão brasileiro de escalada esportiva, incluindo participação na Seleção Brasileira da categoria. Nos últimos anos também foi praticante de BMX e integrou o Grupo de Resgate em Montanhas de Joinville. O base jump se tornou uma paixão há cerca de dois anos. Eduardo fez curso de paraquedismo em São Paulo, comprou todo o equipamento necessário para os saltos e praticou várias vezes em Santa Catarina e Paraná.

- O amor que a gente tem por ele é muito forte e o que nos conforta um pouco neste momento é que ele perdeu a vida fazendo algo que amava - conta o irmão.

Segundo Fernando, o irmão e a esposa foram feitos um para o outro. Casados desde o ano passado, os dois sempre gostaram de esportes de aventura. Franciele Santos não pratica base jump, mas sempre acompanhou o marido nos saltos.

Na última sexta-feira (21), os dois viajaram ao Rio de Janeiro, onde Eduardo saltou de base jump no bairro São Conrado. Ele teria sofrido com a força do vento no momento da aterrisagem e batido em um prédio antes de cair no meio da pista da Auto-Estrada Lagoa-Barra. A Polícia Civil deve investigar as causas do acidente.

Sorriso contagiante virou apelido
Fernando descreve o irmão como um "rapaz de muita bondade e de um espírito muito bom". Segundo ele, Eduardo nunca estava de baixo astral e o sorriso sempre foi presente. A característica rendeu até o apelido de "Sorriso", como era chamado pelos amigos. Para a família, por outro lado, tem sido difícil sorrir diante de tanta tristeza. 

- É muito difícil. A gente está chorando, sofrendo e com uma angústia enorme por não poder se despedir dele - desabafa Fernando.

O irmão mais velho de Eduardo e Fernando precisou ir até o Rio de Janeiro para liberar o corpo no Instituto Médico Legal (IML) e o velório ainda não tem data confirmada. A funerária deve liberar a certidão de óbito nesta segunda-feira (24), o que permitirá a família marcar a despedida.

O velório deve acontecer na terça (25) ou quarta-feira (26) na Capela Borba Gato, anexa ao Cemitério Municipal. O horário e a data devem ser divulgados pela família nesta segunda-feira.

Fonte: NSC
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